3 E - Manhã.
Livia Carlas - N.: 23.
Michele Almeida - N.: 27.
Nonato Xavier - N.: 32.
Silvia Marcela - N.: 36.
Líder da Equipe: Nonato Xavier.
Data da Aula de Campo: 13/01/09.
Em 1999, a SEARA DA CIÊNCIA foi criada e passou a ocupar um espaço bastante adequado (embora já pequeno atualmente para as ambições de seus participantes) em um prédio vizinho à Reitoria.Hoje, a Seara já é uma realidade e cumpre com sucesso as expectativas iniciais. Além das visitas quase diárias de alunos de Fortaleza e municípios vizinhos às suas instalações, principalmente ao festejado Salão de Exposições, são dados cursos regulares para professores do ensino público, realizados experimentos nas escolas, sempre com recepção entusiasmada das platéias, e apresentações do Teatro Científico com pequenas peças que levam aos espectadores, de forma atraente e instrutiva, alguns conceitos de ciência e tecnologia.
A idéia inicial que resultou no atual espaço de divulgação científica e tecnológica da Universidade Federal do Ceará – a Seara da Ciência – se chamava Clube de Ciências, que surgiu em 1989 e foi institucionalizado três anos depois como órgão de extensão universitária vinculado ao Centro de Ciências da UFC. O Clube tinha como objetivo contribuir para a melhoria da qualidade do ensino de ciências, especialmente no então nível de primeiro e segundo graus.E assim, professores dos departamentos de Química Orgânica e Inorgânica, Matemática, Física, Biologia, Geografia e Computação passaram a viabilizar treinamentos e apoio para professores e estudantes, em um ambiente que estimulasse a pesquisa e a experimentação. Ao mesmo tempo, o Clube de Ciências, que ficava no Campus do Pici, procurava desenvolver ações visando à divulgação de conhecimentos científicos para a comunidade, em eventos públicos ou pelos meios de comunicação.
Já dentro de uma proposta de popularização do conhecimento científico, o Clube integrou o projeto Disseminação da Experimentoteca, financiado pela Fundação Vitae desde 1991, como também o projeto Consolidação de uma Rede de Centros de Ciências, a partir de 1996, desenvolvendo os subprojetos de Educação Ambiental e Mecânica Gráfica, sob coordenação do Centro de Difusão Científica e Tecnológica da USP de São Carlos, que contou com a participação de 98 professores e 4.000 alunos/ano. Paralelamente a essas atividades foi implantado o programa de cursos de férias para alunos e professores de segundo grau – Projeto Integrado de Educação em Biociências – com a participação de docentes dos departamentos de Ciências Biológicas e de Bioquímica e Biologia Molecular.
A mobilização de professores da UFC em torno da idéia de criar um museu de ciências começou ainda em 1991, enquanto o Clube de Ciências dava os primeiros passos. Ao longo dos anos 90, a proposta foi ganhando corpo, sob a liderança do professor Marcus Vale, então diretor de atividades científicas e culturais da Associação dos Docentes da UFC, (Adufc). Reuniões, pesquisas, viagens para outros estados eram realizadas com o intuito de conhecer experiências que desejavam desenvolver no Ceará. A idéia inicial se ampliava, demarcavam-se as possibilidades e a interatividade ganhava espaço definido no projeto.Uma parceria entre UFC e Fundação Vitae viabilizou a reforma do prédio da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação e a aquisição de oficinas mecânica e elétrica, marcenaria, equipamento audiovisual, softwares educativos, modelos anatômicos, equipamentos do Laboratório de Informática e experimentos de Química. A Secretaria da Ciência e Tecnologia também contribuiu doando laboratórios de Física, Química e Biologia. O que seria então um museu de ciências resultou num centro de ciências. Em novembro de 1999, o Clube de Ciências foi substituído pela Seara da Ciência, sendo oficialmente estabelecida pelo Conselho Universitário pelo provimento de 29 de dezembro de 1999.
História
A Tabela Periódica surgiu devido à crescente descoberta de elementos químicos e das suas propriedades, os quais necessitavam ser organizados segundo as suas características. Até 1800 aproximadamente mesmo número de camadas de electrões.
30 Elementos eram conhecidos; hoje me dia, na Tabela Periódica constam 109 elementos.
O nome "Tabela Periódica" é devido à periodicidade, ou seja, à repetição de propriedades, de intervalos em intervalos.
A base da classificação periódica actual é a tabela de Mendeleev, com a diferença de que as propriedades dos elementos variam periodicamente com seus números atómicos e não com os pesos atómicos, como era a classificação feita por Mendeleev.
A Tabela Periódica actual é formada por 109 elementos distribuídos em 7 linhas horizontais, cada uma sendo chamada de período. Os elementos pertencentes ao mesmo período possuem o mesmo número de camadas de electrões.
Por exemplo: 3Li 4Be e 10Ne, tanto o lítio, o berílio e o néon possuem duas camadas de electrões, logo estão no segundo período.
A primeira tentativa real de se classificar os elementos de comportamento químico semelhante é devida a J. W. Dobereiner com suas tríades. Ele procurou estabelecer vários grupos de três elementos com propriedades químicas semelhantes. Observou, então, que a massa atómica do elemento central era a média aritmética das massas atómicas dos outros elementos.
Para os conhecimentos da época, a classificação era interessante, mas logo se verificou que, na maioria dos elementos, a massa atómica do elemento central não era a média aritmética dos outros dois.
Na década de 1860, as massas atómicas foram determinadas de maneira mais exacta. Dois cientistas tiveram, então, a mesma ideia.
Chancourtois dispôs os elementos na ordem crescente das suas massas atómicas numa superfície cilíndrica chamada parafuso telúrico.
Os elementos colocados na mesma vertical apresentavam propriedades químicas semelhantes. Além de complicado, o parafuso só era válido até o cálcio.
Newlands, ao ordenar os elementos na ordem crescente das massas atómicas fez uma curiosa comparação. Como existem sete notas musicais, a oitava nota é sempre uma repetição da nota de onde se partiu. Com os elementos aconteceria a mesma coisa, porque o oitavo elemento teria as mesmas propriedades que o primeiro.Embora falha e muito ridicularizada na época, essa classificação teve o mérito de esboçar o conceito de periodicidade, isto é, propriedades que se repetem após certo período.
Poucos anos depois, dois cientistas: L. Meyer e D. Mendeleev visualizaram melhor a periodicidade das propriedades dos elementos. Meyer fez uma tabela tomando como base o volume atómico dos elementos. Inicialmente Mendeleev ordenou-os em colunas, segundo as massas atómicas crescentes e observou que os elementos quimicamente semelhantes ficavam numa mesma horizontal. Posteriormente, reuniu esses elementos de propriedades semelhantes em colunas, denominadas grupos.Enunciou, então, a lei periódica, segundo a qual, dispondo-se os elementos na ordem crescente de massas atómicas, as suas propriedades variam de modo definido e retornam ao mesmo valor em pontos fixos das séries. Ele tinha tanta confiança na validade da lei que, quando a ordem dos elementos parecia ser interrompida, deixava espaços em branco, lacunas que corresponderiam a elementos que deveriam ser descobertos. Mendeleev chegou a prever as propriedades destes elementos, acertando em quase todas.
Outro mérito seu foi admitir que as massas atómicas de alguns elementos estavam erradas. Inverteu suas posições, como, por exemplo, no caso do telúrio e do iodo.
Nem mesmo a descoberta de uma família completa de novos elementos, os gases nobres, desfigurou a classificação de Mendeleev. Os gases nobres ficaram perfeitamente acomodados pela simples adição de uma coluna vertical.
Embora lançada na mesma época e sendo semelhante à de Mendeleev, a classificação de L. Meyer tem hoje apenas significado histórico. O que é perfeitamente explicável pelo fato de ser a tabela do químico russo mais completa, mais simples e, principalmente, muito mais audaciosa para a época. É bom lembrar que naquela época, o átomo era considerado indivisível. Portanto, noções hoje em dia consideradas primárias, como a nuvem electrónica e o número atómico, eram simplesmente desconhecidas.
O Teorema de Pitágoras é provavelmente o mais célebre dos teoremas da matemática. Enunciado pela primeira vez por filósofos gregos chamados de pitagóricos, estabelece uma relação simples entre o comprimento dos lados de um triângulo retângulo:
O quadrado da hipotenusa é igual à soma dos quadrados dos catetos.
Passos históricos
Durante séculos, os matemáticos questionaram: "Qual a demonstração feita por Pitágoras?". Hoje, parece não existir mais dúvidas de que Pitágoras teria seguido os seguintes passos:
Provável forma usada por Pitágoras para demonstrar o teorema que leva o nome.
Desenha-se um quadrado de lado a + b;
Traçam-se dois segmentos paralelos aos lados do quadrado;
Divide-se cada um destes dois rectângulos em dois triângulos retos, traçando as diagonais. Chama-se C o comprimento de cada diagonal;
A área da região formada ao retirar os quatro triângulos retos é igual a a2 + b2;
Desenha-se agora o mesmo quadrado de lado a + b, mas colocamos os quatro triângulos retos noutra posição.
Assim, a área da região formada quando se retiram os quatro triângulos retos é igual a: c2
Foi assim que Pitágoras chegou à conclusão de que: a2 + b2 = c2, ou seja, num triângulo retângulo o quadrado da hipotenusa é igual á soma dos quadrados dos catetos. O segmento de medida c foi chamado de hipotenusa e os de medida a e b foram chamados de catetos.
Outros matemáticos, muito antes de Pitágoras, conheciam o teorema mas nenhum deles, até então, havia conseguido demonstrar que ele era válido para qualquer triângulo retângulo.
Talvez nenhuma outra relação geométrica seja tão utilizada em matemática como o Teorema de Pitágoras. Ao longo dos séculos, foram sendo registrados muitos problemas curiosos, cuja a resolução tem como base este famoso teorema.
Generalizações
O teorema de Pitágoras permite calcular um lado de um triângulo rectângulo conhecendo os outros dois. O teorema dos cossenos permite calculá-lo num triângulo qualquer.
O teorema de Pitágoras pode ser generalizado para um n-simplex rectângulo: o quadrado do (n-1)-volume da hipotenusa é igual à soma dos quadrados dos (n-1)-volumes dos catetos. Em particular, num tetraedro rectângulo (isto é, que tem 3 faces perpendiculares entre si - os catetos), o quadrado da área da hipotenusa (a face que não é perpendicular às restantes) é igual à soma dos quadrados das áreas dos catetos.
Pitágoras dizia que"em todo triângulo retângulo, a soma das áreas dois quadrados dos catetos é igual à área dos quadrados da hipotenusa".